quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Entre Risos e Improvisos - Placas & Letreiros


Recado bem direto...

Que legal... pode contorna a árvore!

Deve ser bobôa nisso...

Ai... ta doendo a minh gramática!

Fico imaginando como seriaeste passeio...

Tem diferença???

Usamos luvas e materiais descartavéis

Filé Miau...

Cuidado: Ladeira com crocodilo faminto


Que??? Eu não entendi o que ele falou...
 
Se você comer vai levar um roundhouse kick

Eu queria um torresmo de frango... é light!!!

Vai lá e se Serve e Serve-se

Do jeito que a politica tá, ele também consegue

BOA!!!

Adorei este modelo de Frigobar

Que Meda!!!

Pra não sujar o brinquedo de bosta

Ele é Siamês!!! Por isso, ele Simata

Cidade das mulheres medrosas

NOSSSA!!!

Primeira cerca Ginsu

Cara, compre um GPS urgente!!!


Mensagem Subliminar!!!

Classificaram os motoristas!!!

Só podia ser japonÊs mesmo

Nem de graça!!!

O ladrão agradece!!

Vai lhe dar uma dor de barriga

Vamos lá na Merda?


Desperdicio total de criatividade!!!

Parei de fumar depois dessa!!!

No Tunel do Tempo



TV Pirata

     TV Pirata foi um famoso programa de televisão humorístico brasileiro, transmitido pela Rede Globo entre 1988 e 1990 e em 1992, às terças-feiras.
     Foi criado pelo diretor Guel Arraes e pelo roteirista Cláudio Paiva e foi um dos maiores sucessos do gênero no Brasil, com seu humor com base no nonsense e na sátira, executado por uma equipe de roteiristas que incluía Luís Fernando Veríssimo, os quadrinistas Laerte e Glauco, e integrantes do Planeta Diário e da Casseta Popular --- que viriam a se reunir e formar o Casseta & Planeta.
     O sucesso também se deve ao elenco, contando com atores e atrizes renomados como Cláudia Raia, Débora Bloch, Marco Nanini, Maria Zilda Bethlem, Guilherme Karan, Ney Latorraca e Cristina Pereira. O programa ajudou a consolidar as carreiras de atores como Luiz Fernando Guimarães e Regina Casé (ambos revelados pelo grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone).

Premissa

     O programa carregava influências de programas como Saturday Night Live dos Estados Unidos, Monty Python Flying Circus da Inglaterra e do filme Amazon Women on the Moon, tanto no conteúdo quanto no seu formato. Cada programa consistia em uma série de esquetes, aleatórios ou seguindo o padrão de quadros fixos.

O Programa

     Vandergleyson Show, transmitido pela TV Bandeirantes em Dezembro de 1987, é considerado o embrião do TV Pirata. O programa foi escrito por Pedro Cardoso e as turmas da Casseta e do Planeta, apresentou os atores e o esquema inovador de esquetes que seria consagrado no programa da Rede Globo.
     Em 5 de abril de 1988, o programa fez sua estreia na Terça Nobre substituindo indiretamente o Viva o Gordo (quando Jô Soares passou para o SBT, seu espaço nas segundas-feiras foi ocupado pela Tela Quente) como principal humorístico da Globo.
     O começo foi devagar e TV Pirata quase foi cancelado. No começo, a audiência não assimilou bem um programa humorístico que não contava com comediantes e sim com atores dramáticos fazendo comédia (mais tarde, alguns destes atores fariam mais comédias em suas carreiras). Também não havia no TV Pirata um conceito de quadros "fixos" comparável ao do modelo de humorísticos tradicionais como Balança Mas Não Cai e Praça da Alegria: diante da contínua criação de novas atrações, nenhum quadro tinha espaço garantido ao longo da temporada.
     Aos poucos, porém, a organização em esquetes começou a pegar porque fazia piada de todos os tipos, incluindo futebol, política, economia, novelas, celebridades e outros. Nenhuma pessoa de qualquer classe econômica ou social escapava do humor do TV Pirata --- nem a TV Globo, "vítima" de sátiras de Globo Rural (Campo Rural), TV Mulher (TV Macho), Roda de Fogo (Fogo no Rabo) e inúmeros outros programas.
     TV Pirata se consolidou como fenômeno do humor brasileiro, rompendo com o estilo de comédia de tipos que vinha da era do rádio e se estendia como padrão dominante na TV desde os anos 60. O talento dos atores e dos escritores não podia ser negado, o que ajudou o programa a vencer a categoria de melhor humorístico no Troféu Imprensa de 1988.

1988

     O programa abria com piratas invadindo o centro de programação de uma emissora e colocando no ar uma fita com uma programação "diferente". Estes foram os quadros mais regulares:
Fogo no Rabo --- Referindo-se a Roda de Fogo no tema de abertura, era uma extensa sátira aos clichês das telenovelas. Barbosa (Ney Latorraca), um velhote que sempre repetia a última frase que os outros diziam, logo se tornou o personagem mais popular do TV Pirata, sendo lembrado até hoje. Latorraca define o personagem como um de seus maiores papéis:

TV Macho --- Guilherme Karan teve seu grande papel: Zeca Bordoada, o apresentador.
As Presidiárias --- Seriado criado especificamente para destacar as atrizes do elenco. Cláudia Raia teve seu maior papel no TV Pirata como Tonhão, a prisioneira lésbica, em contraste com sua imagem costumeira de símbolo sexual.
Casal Telejornal --- Regina Casé e Luiz Fernando Guimarães satirizam Leila Cordeiro e Eliakim Araújo, como Maria Helena e Carlos Alberto.
Outros quadros destacados: Relacionamento, Sublime Relacionamento; Supersafo; Fórmula 1; Combate & Hospital Geral.

1989

     Na abertura de 1989, os atores contracenavam com os atores de novelas famosas como Guilherme Karan disfarçado de Leila e matando Odete Roitman, a vilã de Vale Tudo; Louise Cardoso jogando café e leite nas cabeças de Paulo Autran e Fernanda Montenegro em Guerra dos Sexos e Cláudia Raia tomando banho de espuma nas covas do Cemitério de Sucupira em O Bem-Amado. A abertura usava a tecnologia chamada chroma-key, usada anteriormente em três aberturas seguidas (1985-1987) de Viva o Gordo.
Marco Nanini foi substituído por Pedro Paulo Rangel, que ficou no programa até a última temporada.
     Os criadores cumpriram a promessa de não aproveitar em 1989 nenhum quadro ou personagem da temporada anterior, independentemente de critérios de popularidade. A "aposentadoria" de Barbosa foi especialmente lamentada: o personagem só reapareceu no episódio único do talk show Barbosa Nove e Meia. Em geral, os quadros foram menos memoráveis que os de 1988, com destaque para a novela Rala Rala e o seriado Morro do Macaco Molhado.

1990

     De volta ao elenco, Marco Nanini substituiu Ney Latorraca em 1990. Louise Cardoso e Cláudia Raia também deixaram o show, tendo seus lugares ocupados por Maria Zilda Bethlem e Denise Fraga. Com um novo tema musical de abertura e novas atrações (a mais lembrada é a novela de época A Perseguida), a terceira temporada do TV Pirata sofreu com a mudança de elenco e com a crise geral da linha de shows da Globo, que não conseguia captar anunciantes (efeito do Plano Collor) nem concorrer com a novela Pantanal. O campeão de audiência de 1988 e 1989 começou a enfraquecer e foi cancelado ainda no primeiro semestre de 1990.

1992

     Depois de um ano fora do ar, TV Pirata voltou para uma temporada final com grandes mudanças. O programa se tornou mensal, apresentado como uma das atrações da Terça Nobre. O programa não tinha mais quadros nem personagens fixos (exceto o recorrente Caveira (Pedro Paulo Rangel): cada episódio girava em torno de um tema comum (inferno, novela mexicana, TV a cabo e outros). Otávio Augusto, Antonio Calloni e Marisa Orth entraram no elenco. Cláudia Raia também retornou, mas da formação original de 1988, só restavam Débora Bloch e Guilherme Karan.

A herança


     Depois de mais de vinte anos e especialmente por suas duas primeiras temporadas, TV Pirata atingiu um status de lenda do humor brasileiro, pois até hoje nunca existiu um programa igual. No ano seguinte ao cancelamento do programa, o grupo Casseta & Planeta e outros colaboradores se reorganizaram em torno de mais um projeto inovador: Doris para Maiores, que por sua vez deu origem ao Casseta & Planeta, Urgente!.
     Em 2004, a Globo Vídeo lançou um DVD duplo com os melhores quadros do programa, incluindo episódios selecionados de TV Macho e a trama completa de Fogo no Rabo. O canal de TV por assinatura Multishow, também pertencente às Organizações Globo, reapresentou em 2005 a maior parte dos episódios da primeira temporada, em comemoração aos 40 anos da Rede Globo. Alguns quadros do programa também estão disponíveis no YouTube e no website da TV Globo.
     A novela Fogo no Rabo, está sendo reprisada desde o dia 25/05/2009, dentro do programa vespertino Video Show.
     A novela Sabrina os diamantes não são para comer, foi reprisada no mes de novembro de 2010, dentro do programa vespertino Video Show.
     O canal por assinatura VIVA começa a reprisar na íntegra todo o programa a partir do dia 01/01/2011 aos sabados a 00:00

Quadros

Uma lista parcial:
Fogo no Rabo: era uma novela satírica apresentada dentro do programa parodiando a novela Roda de Fogo, sucesso da TV Globo dois anos antes, porém com os temas usados na trama Mandala, também da Rede Globo. Foi apresentada a partir do ano de 1988. Usava também musica da trilha sonora do filme Blade Runner.
Sinopse: Reginaldo é um empresário sem escrúpulos que mantem um caso amoroso com a fatal Penélope, mas se aproveita da ingenuidade da apaixonada Natália para explorar a família desta. O pai de Natália, Barbosa é um velho caquético que só repete a última palavra de tudo que os outros dizem e não consegue comandar a família, para o desespero de sua mulher, Clotilde, a "cabeça" do clã. Amílcar é o outro filho do casal, um jovem e rebelde estudante que critica a sociedade, o governo, e não aceita a vida "alienada" de Clotilde e Barbosa. O sonho da romântica Natália é casar-se com seu amado Reginaldo e "ter dois filhos lindos: Danielle Aparecida e Cléverson Carlos". Mas ele na realidade a despreza e a usa para seus golpes. Para auxiliá-lo, Reginaldo conta com a prestativa secretária, dona Mariana e com seu capanga Agronopoulos, uma criatura bizarra, misto "high-tech" de Corcunda de Notre-Dame e Nosferatu. 
Elenco  

Regina Casé, a Dona Mariana.
Luiz Fernando Guimarães - Reginaldo
Débora Bloch - Natália
Ney Latorraca - Barbosa
Louise Cardoso - Clotilde
Cláudia Raia - Penélope
Regina Casé - Dona Mariana
Guilherme Karan - Agronopoulos
Diogo Vilela - Amílcar

Curiosidades

     Sempre que o nome de Reginaldo era dito, era executado o trecho "Como uma deusa", do refrão da canção "O Amor e o Poder", da cantora Rosana Fiengo. A referida canção fez parte da trilha sonora da telenovela Mandala, exibida em 1987.
As Presidiárias - Consistia de uma prisão feminina, onde ocorriam as mais diversas confusões, em especial numa cela onde quatro (ou seriam três?) moças estavam presas: Maria de Lourdes das Graças, mais conhecida como Tonhão, presa por seduzir e estuprar mais de 400 alunas do Educandário das Carmelitas Israelitas; Olga de Castro, comunista participante do PCCC (Partido Comunista Comunista para Caramba); Isabelle Duffont, uma patricinha e dondoca que foi presa a pedido do pai para começar sua carreira de baixo; e Cristiane F., uma vadia, prostituta, alcoolizada, fedida, mal-paga e torcedora do Botafogo. E ainda há Dona Solange, a diretora do presídio, que não dá sossego.
Morro do Macaco Molhado - Exibido em 1989, nele as atrizes Louise Cardoso e Cláudia Raia davam vida a uma dupla de vigaristas dispostas a dar os mais diversos golpes.
Plantão da Farmácia Central - uma sequência de esquetes que davam as últimas notícias.
TV Macho - Nele, Guilherme Karan vivia Zeca Bordoada, um machão que informava aos machões de plantão de todas as notícias do Mundo Macho. Dentre seus bordões, um deles é "a gente come abelha porque mel é coisa de afrescalhado". As entrevistas eram uma outra parte do programa: nelas, Zeca Bordoada entrevistava machões e machonas, pois houve mulheres entrevistadas. Durante as entrevistas, Zeca e os seus entrevistados cuspiam no chão, coçavam-se nas regiões íntimas e por vezes terminavam em brigas.Em suas entrevistas Bordoada conversou com personalidades como:o costureiro Paulo Tesourão,interpretado por Ney Latorraca, a presidiária Tonhão, interpretada por Cláudia Raia, a botafoguense Edicleia Carabina interpretada por Regina Casé, o cowboy americano Billy Joe, interpretado por Marco Nanini e o sexólogo Luís da Mangueira, interpretado por Diogo Vilela. O cenário era extremamente simples: nele, havia duas cadeiras e uma mesa, cheia de garrafas de cerveja em cima. A abertura era um videotape de uma luta de boxe com um logotipo parodiando o do antigo programa TV Mulher, ao som da música Macho Man, do Village People ou ao som de uma guitarra.
Combate - Sátira do seriado americano Combate!. Nele, Guilherme Karan, Marco Nanini e Luís Fernando Guimarães eram respectivamente, Comandante Klink, Capitão Riley e Tenente O'Hara; três militares americanos perdidos no Vietnã.
Black Notícias - Inspirado no Jornal Nacional do final dos anos 80, nele havia dois apresentadores que davam as notícias ao som do hip-hop.
Casal Neuras - quadro inspirado pela tira Neuras de Glauco.
A Coisa - Marco Nanini e Cristina Pereira faziam um cientista louco e sua assistente.
Sabrina - Os Diamantes Não São Para Comer
Hospital Geral
Rala-Rala, pseudo-telenovela
Supersafo - Diogo Vilela fazia um super-herói que usava o "jeitinho brasileiro" malandro para se safar das confusões.
Perdidos no Espaço
Barbosa Nove e Meia
A Perseguida
Piada em Debate

Casal Telejornal -  paródia de Eliakim Araújo e Leila Cordeiro, com Carlos Alberto e Maria Helena
Esporte Esportivo - Diogo Vilela fazia uma paródia de Fernando Vanucci, que apresentava o Globo Esporte na época.
O Segredo de Darcy - Nele, Darcy é uma "mulher" meio diferente das normais, sempre com métodos nada ortodoxos e com um comportamento abrutalhado demais para o gosto de sua sogra, dona Penélope. E Darcy ainda ainda comanda com mãos de ferro a vida do marido, o panaca Otávio, o Tavinho, filho de Penélope, que sempre se mete na vida do casal.
Relacionamento, Sublime Relacionamento - Mostrava um marido assumidamente corno com sua mulher chata e exigente, cujo amante não apenas se escondia, mas também morava no armário que tinha até porteiro eletrônico.
Novela Barro-Seco

Cultura Inútil



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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Cagando somos todos iguales